Cuidados que salvam vidas na estrada


O amigo leitor já reparou que logo nos primeiros minutos, ao sairmos para viajar, temos a nítida impressão que estamos esquecendo alguma coisa importante? Os segundos vão se passando, os demais passageiros começam a conversar e acabamos tirando da mente essa preocupação. O mais curioso é que durante a viagem ou quando chegamos ao destino, normalmente, lembramos de algo que ficou para trás. Por esse motivo a palavra "planejamento" pode fazer grande diferença antes de colocarmos as malas no veículo.
 


A revisão do automóvel ou motocicleta é de suma importância. Não adianta parar num posto de gasolina momentos antes de pegar a estrada e verificar apenas o nível do óleo do motor ou a água do radiador e do limpador de pára-brisas. Levar o veículo a um mecânico especializado é o primeiro passo para termos dirigibilidade segura. Alguns itens precisam ser verificados com acuidade: motor, bateria, pneus, estepe, freios, suspensão, faróis, limpadores de pára-brisas, macaco, chave de rodas, triangulo e, principalmente para quem for viajar a noite, as lanternas. E não esqueça que todas as luzes e setas devem estar funcionando corretamente.
 


As estatísticas comprovam que 90% dos acidentes são causados por erros dos motoristas, 6% por má condição das vias e 4% por defeitos dos veículos. O principal erro que o condutor pode cometer é não colocar cintos de segurança em toda família, fato que, além de levar a risco, está em desacordo com a legislação de trânsito. Os acidentes de trânsito são, seguidos dos afogamentos, a principal causa de mortalidade infantil, levando-se em consideração as causas externas, desde o nascimento até os 14 anos de idade. Estudos recentes apontaram que nas rodovias paulistas apenas 33% dos passageiros que se utilizam do banco traseiro fazem uso do equipamento de segurança e que, embora 89% das crianças sejam transportadas no banco traseiro, apenas 20% delas usam cinto. O transporte de crianças até o 1 ano de idade (ou 9 Kg) deve ser efetuado na posição invertida, isto é, com a cadeira de costas para o movimento, pois, deste modo, reduz-se em 90% a probabilidade de ocorrer sérias lesões no pescoço e coluna do bebê. As cadeirinhas de segurança devem ser usadas até 36 Kg ou, no mínimo, 1,45 m de altura.

Fonte:
http://tudosobreseguranca.com.br/